catedral
A moça entrou na matriz
A escultura esplendia o nicho em que morava
O homem marmóreo olhava, piedoso
E aquele olhar era história infinita
Todos os cantos do mundo luziam, soavam
Todas as gentes estendiam a mão
Os olhos da moça, secos
As lágrimas rolaram histórias longe
Sem petição ou garbo, um lenço bordado
O verso era uma vez  pétrea canção

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